segunda-feira, 8 de dezembro de 2014


Anatomia do site

  • HTML - conteúdo/estrutura
  • CSS - Aparência
  • Javascript - linguagem de programação.
    • Interage com outras coisas no navegador. Ex: caixa de pergunta  
    • <script>

  • php: linguagem de progrmação que roda no lado do servidor

  • cache: gravação de um html fixo, pra não ter que ficar lendo o código toda vez
  • Python, asp, perl; dotnet = linguagens do lado do servidor



  • Às vezes, o servidor monta o html antes de entregar ao cliente. Por exemplo, no site de um banco que entrega seu nome quando você acessa. Ele faz isso por meio de um php

  • No Chrome, quando se aperta F12 > botão direito > inspecionar elemento, ele mostra o código da págna e é possível testar os elementos



O que é um serviço de hospedagem?

  • Máquinas com estrutra que garantem que estarão ligadas 24 horas entregando o site para os clientes
  • Blogger, tmblr, wordpress - misto de serviço de hospedagem com um CMS (software para montar sites)




WordPress
  • Software livre
  • cms: Software pra montar sites
  • WordPress.com - serviço comercial tipo blogspot de publicação gratuita
  • WordPress.org -  site que reúne a comunidade em torno do software livre
  • Outros cms livres: Joomla; magento (cms de e-commerce);
  • No painel do admin do WordPress, só tem o que é essencial. Se quiser colocar mais funcionalidades, é necessário instalar plugins



XAMPP (Apache + MySQL + PHP) - pacote de ferramentas pra fazer rodar o site na sua máquina, sem precisar de um serviço de hospedagem. Não é compartilhável, é só paa acessar

sexta-feira, 28 de novembro de 2014


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Caio Pimenta

No meio do tiroteio eleitoral entre Aécio Neves e Dilma Rousseff durante a campanha pela Presidência da República, o tema da regulamentação da mídia sempre encontrava espaço nas discussões. Apoiadores do ex-governador de Minas Gerais acusavam o PT de tentar com a medida uma censura à liberdade de imprensa e expressão, enquanto os partidários da candidata à reeleição levantavam a bandeira de uma imprensa contrária ao atual governo com viés golpista ao dar mais voz à oposição.

 A reportagem da Revista Veja na semana do pleito denunciando Dilma e Lula como participantes do esquema de corrupção na Petrobrás tendo apenas como prova uma suposta declaração do doleiro Alberto Youssef em depoimento à Polícia Federal fizeram os ânimos se exaltarem ainda mais. Protestos em frente à Editora Abril com direito a atos de vandalismo e manifestações em prol de Aécio com a capa da publicação nas ruas do país mostraram a divisão antagônica de uma parte da população.

Com discursos de ódio de ambas as partes e uma intransigência para se escutar pontos de vistas contrários demonstrados, principalmente, no segundo turno da campanha eleitoral, o avanço do debate sobre a regulamentação da mídia se mostra em um cenário conflituoso. Esse panorama impede o clareamento do que seja necessariamente uma regulamentação do setor, permitindo a manutenção de irregularidades e situações prejudiciais para a pluralidade de vozes.

O caso mais gritante disso está relacionado às concessões de emissoras de televisão e rádio a políticos. Mesmo com a determinação do artigo 54 da Constituição Federal proibindo que deputados e senadores firmem ou mantenham contratos com empresas concessionárias de serviço público, a falta de regulamentação do setor abre brechas para parlamentares serem acionistas de meios de comunicação.


Partido fundamental para a sustentação do governo Dilma no Congresso Federal, o PMDB tem o maior número de parlamentares com concessões de TV e rádio no Brasil: 12 políticos. Dona da TV Mirante, afiliada da Rede Globo, a família Sarney está entre os nomes da lista. A oposição também faz parte da festa: o DEM possui 11 parlamentares acionistas ou sócios de meios de comunicação, sendo o nome mais célebre de ACM Neto, herdeiro do legado construído pelo avô Antônio Carlos Magalhães na Bahia. Até mesmo o ex-presidente com impeachment no currículo e atual senador, Fernando Collor de Mello, aparece como proprietário da TV Gazeta de Alagoas.

História

A concessão pública de emissoras de televisão e rádio Brasil afora sofreu uma elevação excessiva durante a ditadura militar. No livro “Vozes da Democracia – Histórias da Comunicação”, a coletânea de reportagens mostra que somente nos últimos dois meses do governo João Figueiredo (1979-1985) houve 91 decretos de concessão, privilegiando grandes empresas como Bandeirantes e SBT. Com a chegada do governo Sarney, houve a criação, segundo a pesquisadora Anita Samis no texto “A Legislação Sobre as Concessões na Radiodifusão”, de uma comissão para investigar possíveis irregularidades nesses atos. O grupo, porém, foi liderado justo por Antônio Carlos Magalhães e, sem surpresas, não se descobriu nada ilegal.

Como as renovações das concessões de radiodifusão no Brasil são analisadas por comissões do Congresso Nacional com a presença de integrantes, muitas vezes, ligados a esses meios de comunicação, o que se vê é a facilidade das emissoras continuarem a funcionar mesmo sem cumprir o que determina a lei.  Fora isso, o lobby feito por grandes veículos de comunicação perante parlamentares influencia nas decisões, pois, os políticos temem se desgastar junto a empresários capazes de modificar a opinião pública. Isso permite a proliferação da propriedade cruzada em que uma empresa possui veículos fortes nos mais diversos setores da comunicação (TV, rádio, jornais e revistas impressos, Internet), ameaçando a livre concorrência.

Para piorar, a regulamentação da mídia e o impacto dela na sociedade ainda não são temas compreendidos por grande parte da população, abrindo espaço para a desinformação. Toda vez que o assunto se torna a pauta do dia surge o temor de uma censura à imprensa e a regulação do conteúdo publicado nos meios de comunicação.


O radicalismo do discurso quanto à regulação da mídia também caracteriza os defensores da proposta. O debate sobre o assunto retorna sempre com mais força quando o governo do PT se vê acuado como no julgamento do Mensalão ou na intensa disputa eleitoral deste ano com a revolta de muitos apoiadores de Dilma com as capas da revista Veja e a cobertura da Rede Globo. Em vez de ser mais ampla e abrangente, a discussão acaba resumida sendo contaminada por questões eleitoreiras ou políticas momentâneas como faz o jornalista e sociólogo Venício Lima no texto “Marco regulatório: a gota d’água” publicada no site do Observatório da Imprensa.

Mesmo sendo necessária e urgente, a regulação da mídia deve continuar emperrada seja pelos interesses de políticos e empresários milionários e/ou pelo acirramento ideológico vivido no Brasil neste ano. Enquanto isso não for ultrapassado, a possibilidade de um setor mais plural com vozes das mais diversas classes capazes de expor ideias e pensamentos diferentes parece cada vez mais distante.




segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Por Mayra Sartorato

A mídia tradicional versus a inovação. Revistas, jornais, TV e rádio, de um lado. Sites e blogs do outro. Todos tentam coexistir, alguns mantendo suas mesmas práticas antigas e outros apostando na inovação. Neste cenário, onde ficam os sites? Bem, os sites ainda precisam entender como ganhar dinheiro. E nessas idas e vindas do jornalismo uma aposta pode ajudar a dimensionar as dificuldades jornalísticas e, possivelmente, aponta para uma direção criativa: o newsgame.

Como dizem Ian Bogost, Simon Ferrari e Bobby Schweizer, pesquisadores vinculados ao MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, uma das universidades mais proeminentes do segmento), em seu livro Journalism at play, “jogos simulam como as coisas funcionam construindo modelos com os quais as pessoas podem interagir”.  Essa capacidade de entendimento por meio de interação foi nomeada por eles de procedural rethoric (ou retórica procedimental, em tradução livre).
Resumidamente, os pesquisadores norte-americanos apontam que a união entre jornalismo e games, chamada de newsgames, funciona porque “certas qualidades dos videogames os tornam a mídia complementar ideal para uma educação jornalística”. Ou seja, muda a forma tradicional como se enxerga o jornalismo e atinge a tão necessária reinvenção da produção jornalística.

Segundo Heloisa Helena Oliveira Buarque de Hollanda, pesquisadora filiada à Faculdade de Letras e ao Programa Avançado de Cultura Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em artigo publicado em novembro, os newsgames são “um modelo de jogo digital que se vale de acontecimentos reais para produzir e difundir conceitos sócio-políticos na rede”. Esse termo, que de acordo com ela “foi criado em 2003, pelo uruguaio Gonzalo Frasca, designer, fundador da empresa Powerful Robot e autor do jogo ‘September 12th’”, demonstra que os videogames podem fazer bom jornalismo. E de forma relativamente simples: dando jogabilidade a uma notícia.

O Brasil é o mercado ideal para esse tipo de criação jornalística. Afinal, o País é o maior mercado da América Latina, é o 11º no ranking global de movimentação relacionada a games em dinheiro, com perspectiva de mover US$ 1,33 bilhão apenas em 2014, especialmente em função dos 49 milhões de jogadores encontrados por aqui. Logo, é preciso investir nessa ideia no Brasil, como vem fazendo a Superinteressante, revista do Núcleo Jovem da Editora Abril.

A produção da revista, atualmente liderada por Fred di Giacomo, é referência mundial na produção de newsgames. Como ele mesmo conta ao blog Jornalismo nas Américas, mantido por Natália Mazotte, aluna da Universidade de Austin, no Texas, sua participação no desenvolvimento de newsgames aconteceu logo em um dos primeiros jogos lançados pela Abril, o Strip Quiz. Outros destaques da produção da revista no mundo dos newsgames são a Corrida Eleitoral, que tinha como gancho as eleições presidenciais de 2010, o Filosofighters, cujo insumo era apresentar as ideias dos principais filósofos, e até um game exclusivo para Facebook, o Quis City.

Desde então, outras empresas – como G1 e Estadão – também passaram a apostar no formato e, em quase todas as ocasiões, de forma bem-sucedida. Mesmo assim, no entanto, o modelo ainda não é muito difundido na mídia nacional e as tentativas de acerto ainda envolvem muitas incertezas. De forma mais negativa, vale citar a dificuldade das mídias alternativas de engrenarem nesse nicho.

Di Giacomo aponta que a pouca disseminação dessa ideia no Brasil não está necessariamente associada a um viés tradicional de apresentar a notícia. “A dificuldade para trabalhar com newsgames nas mídias alternativas é o custo”, porque “esse tipo de trabalho exige uma equipe multimídia que nem todo veículo menor tem disponível”. No entanto, para ele, os jogos podem ser uma ferramenta poderosa. “O formato tem grande potencial não só para atrair mais público, com seu enorme poder de simulação e envolvimento da audiência, mas também para diversificar o conteúdo e agregar valor a essas marcas”.

Agregar valor às marcas. Nesse ponto, di Giacomo resume de forma muito simples um dos maiores desafios dos meios de comunicação online brasileiros. Com uma dominância dos grandes impérios e a pouca democratização da produção jornalística, o jornalismo independente ainda corre o risco de sucumbir frente à mídia tradicional. A partir do momento em que essa possibilidade se diluir – se é que esse cenário se tornará viável algum dia –, os newsgames podem fomentar o crescimento da mídia tida como alternativa.

Nesse dia, finalmente, será possível desbancar a imprensa tradicional, que ainda é poderosa por aqui. Mudando o contexto completamente - tirando a afirmação de di Giacomo da zona dos newsgames e levando-a para um âmbito jornalístico geral -, ainda temos muito o que testar. “Ainda estamos só no começo”.



sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Síntese do debate sobre abordagens para jornalismo impresso, digital e mobile.


quinta-feira, 16 de outubro de 2014


sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Objetivos:

Com fins de conscietização, mostrar as causas que levam à violência obstétrica acontecer e apresentar suas consequências; retratar o quadro brasileiro de violência obstétrica e orientar os leitores (internautar) sobre como proceder denunciar.



Contexto:

·         O Brasil possui um dos mais altos índices de cesarianas do mundo. De acordo com dado do Ministério da Saúde, a taxa de cesárias atingiu 52,3% em 2010. No setor público, o número ultrapassa os 80%.

·         Apenas em 15% dos casos, a cesariana torna-se necessária, e enquanto os números crescem, mulheres são subordinadas às mais desconfortáveis e violentas situações nas salas de cirurgia.

·         Embora organizações não governamentais e entidades civis coloquem o assunto em pauta, pouco se discute sobre o assunto.

·         Uma em cada quatro mulheres brasileiras sofrem de violência no parto, muitas delas sem saber identificar ou denunciar os casos.



Abordagem e estratégias de apuração:

Para retratar a violência obstétrica, as primeiras fontes serão movimentos civis que lutam pelos direitos humanos de mulheres – a princípio, no estado de São Paulo. Possíveis fontes:

Julia Zandonadi Zanirato (psicóloga e doula) do blog Do Ventre ao Peito – Taubaté

Lígia Moreira Sena do blog Cientista que Virou Mãe

Ana Cristina Duarte do GAMA

Gabriella Sallit (advogada)



A partir dessas fontes e de curadoria, o segundo passo será retratar vítimas da violência obstétrica no Brasil e especialistas da área de saúde pública.

Inicialmente, a reportagem utilizará a plataforma textual, fotográfica a de vídeo para apresentar os casos.



Integrantes do grupo: Mainá Belli, Pierre Cruz e Vanessa Leão